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Varanasi

Nas palavras de Paramahansa Yogananda, Varanasi é a “antiga cidade de Kashi (Benares) santificada pela lembrança de Lahiri Mahasaya e também pelos pés de Buda e de Shankaracharya, o maior filósofo da Índia, além de muitos outros cristo-iogues”.

Lahiri Mahasaya
Lahiri Mahasaya

Lahiri Mahasaya (1828 – 1895), param-guru de Paramahansa Yogananda, amava a Deus sobre todas as coisas, e esse amor divino resgatou para a humanidade, nesta nossa era, o conhecimento da Kriya Yoga.

Quando Lahiri Mahasaya era criança, ele era frequentemente visto sentado em meditação. Menino prodigioso, estudou urdu e hindi e depois bengali, sânscrito, persa, francês e inglês, juntamente com o estudo dos Vedas. Recitar os vedas, tomar banho no Ganges e adorar as divindades eram parte da rotina diária de Lahiri Mahasaya nessa cidade.

Nos Rigvedas – antigos textos sagrados –, Varanasi é denominada Kashi – cidade luz –, em uma alusão ao estatuto histórico da cidade como centro de conhecimento, literatura e cultura. É um dos destinos mais sagrados da Índia. O seu nome significa porta do céu, aquela que dá acesso à vida eterna. Varanasi é o retrato da Índia em estado bruto – uma cidade onde encontramos a religiosidade hindu em seu máximo esplendor.

Com seus assentamentos que datam do século XI a.C. e suas ruínas ancestrais, Varanasi resistiu aos ataques furiosos dos muçulmanos, às monções e à corrosão do tempo e da memória. Antiga e lendária, a cidade é devotada a Shiva.

Ghats de Varanasi
Ghats de Varanasi

Para cada um que a visita, Varanasi oferece uma experiência única. O nascer do sol brilhando sobre o sagrado Ganges, os templos ao longo de suas margens com seus sons, aromas e formas… Varanasi provoca um turbilhão de emoções, ora por atração, ora por repulsa.

Nenhuma palavra é capaz de descrever o que se sente vendo a criança que brinca na mesma água em que são jogadas as cinzas do velho que se foi. A mente fica sedenta de respostas, mas o coração pulsa como quem compreende o indecifrável da vida.

Rio Ganges
Rio Ganges

O Hinduísmo aqui é praticado com muito fervor, e muitos rituais acontecem à beira do Ganges. A alma de Varanasi está às margens do rio, nas escadarias que terminam em suas águas e que são chamadas de ghats.

Cada pessoa tem a sua própria maneira de celebrar esse contato com o rio sagrado. Alguns oferecem orações e entoam mantras, outros bebem de sua água, e outros ainda fazem oferendas de água ao sol. Para os hindus, uma forma de purificar o carma é tomar banho nas águas do rio Ganges.

O Ghat Manikarnika é considerado um dos mais sagrados em toda a extensão do Ganges. É também um dos mais antigos – com citações do século V a seu respeito. Aqui funciona ininterruptamente o principal crematório a céu aberto da Índia. A morte está ao alcance dos olhos. Nada a dissimula ou disfarça. Presenciaremos os corpos sendo cremados ritualmente nas fogueiras. Os hinduístas acreditam que, quando os corpos são queimados e suas cinzas jogadas ao Ganges, eles recebem moksha, a liberação dos pecados.

Realizaremos o mesmo ritual praticado diariamente há milhares de anos à beira do Ganges. Todas as noites um grupo de sacerdotes realiza, no Ghat Dasaswamedh, um maravilhoso Agni Pooja (culto de fogo), ou aarati, dedicado ao senhor Shiva e a Ma Ganga (rio Ganges). Assistiremos a esse espetáculo – como espectadores ou como adoradores.

Aarati Varanasi
Aarati

Caminharemos pelas ruas de Varanasi, batidas pelas sandálias de tantos mestres, e nos curvaremos diante do portal da casa onde Lahiri Mahasaya viveu.

Ruas onde Lahiri Mahasaya caminhou e visitaremos a casa de seu bisneto – uma casa que bem parece um templo, onde está o mahasamadhi do mestre. A família recebe com muita hospitalidade, e um clima de serenidade está presente. No andar de cima da casa há um quarto com preciosas relíquias espirituais, como o original da única foto de Lahiri Mahasaya.

Interior da casa do bisneto e porta da casa de Lahiri Mahasaya
Interior da casa do bisneto e porta da casa de Lahiri Mahasaya

Iremos também até a casa onde Lahiri Mahasaya morou em Varanasi. Ela é aberta aos devotos para visitação somente um dia por ano (no dia do Guru Purnima), mas as vibrações são altíssimas mesmo do lado de fora.

Outro local especial que incluímos em nosso roteiro é o ashram de Anandamayi Ma. Muitas vezes na história da humanidade a divindade se manifesta para trazer luz, orientação e inspiração para a raça humana. Anandamayi Ma (1896 – 1982) foi uma dessas manifestações.

Sobre o seu encontro com Ma, Yogananda escreveu: “Eu encontrara muitos homens de realização divina na Índia, mas nunca uma santa tão enlevada. (…) Rosto pequeno, mãos pequenas, pés pequenos – que contraste com sua magnitude espiritual!”.

Paramahansa Yogananda – Autobiografia de um Iogue

Vídeos de Nossos Grupos em Varanasi

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