Délhi
Délhi não é uma cidade, mas muitas! Uma mescla de ruínas de cidades medievais, palácios, túmulos, mesquitas, templos e construções modernas. Sua história não está somente nos livros, mas nas ruas.
Acredita-se que Délhi seja uma das cidades continuamente habitadas mais antigas do mundo, ao lado de Jerusalém e Varanasi. É mencionada no antigo épico indiano Mahabharata como Indraprastha, a capital dos Pandavas.
Assim como as inúmeras dinastias que governaram Délhi ao longo dos milênios, os britânicos também construíram aqui a sua própria cidade: Nova Délhi.
Em Nova Délhi visitaremos o templo hindu Swaminarayan Akshardham. Inaugurado em 2005 e construído em apenas cinco anos, utilizando somente técnicas tradicionais, esse templo mostra de forma brilhante 10.000 anos de cultura indiana em toda a sua grandeza e beleza.
Akshar significa “divino”; e dham, “lugar, morada”. Akshardham, portanto, significa “a eterna morada do divino”, do Deus supremo, a morada dos valores eternos e virtudes de Akshar.
Coberto de simbolismo tradicional de devoção, beleza e pureza, dos jardins e esculturas exteriores aos portais e interior do templo principal, Swaminarayan Akshardham, o maior templo hindu do mundo, é uma surpreendente homenagem aos devas e avatares hindus.
Outro ponto singular de Délhi, a casa de adoração da fé Bahá’i é conhecida como Templo de Lótus, por seu formato característico.
Um templo Bahá’i é um local onde pessoas de todas as religiões podem reunir-se para refletir e adorar à sua maneira o Criador do universo. Os ensinamentos da religião Bahá’i estão em consonância com o pensamento de que deve haver unidade entre as religiões – unidade na diversidade.
Ainda em Nova Délhi visitaremos o Gandhi Smriti – um memorial para Gandhi. Esse museu dedicado ao Mahatma – a grande alma – era a residência da família Birla, onde ele se hospedava quando em Délhi e onde passou os seus últimos meses de vida.
Diversos itens associados à vida, ao pensamento e à missão de Gandhi estão expostos nesse museu, e é possível visitar o seu quarto. Nos jardins, percorreremos os seus últimos passos, até a Coluna do Mártir. Esse é o local onde o “pai da nação” foi assassinado, em janeiro de 1948.