Sobre a Govinda Turismo
A Govinda começou como resultado de várias histórias de amor. Em primeiro lugar, foi o amor inexplicável de Rebeca à Índia que a atraiu a esse país, e que a fez voltar diversas vezes. Depois, foi o amor da irmã de Rebeca por seu mestre indiano, Paramahansa Yogananda, que fez surgir pela primeira vez a vontade de conduzir peregrinos pelo Oriente, sendo sua irmã a primeira da lista. Finalmente, num encontro na base dos Himalaias, em Rishikesh, surgiu o amor entre Rebeca e Mohan. Desse ponto em diante, foi um caminho sem volta. Ou melhor colocado: foi um caminho de muitas idas e voltas.
A Govinda se estabelece nesse casal: Mohan Verma, indiano, e Rebeca Angélica, brasileira. No ano de 2010, enquanto peregrinava por terras indianas, Rebeca conheceu Mohan, que já trabalhava no ramo turístico e a apoiou em sua jornada. Apaixonaram-se, e aos poucos surgiu o projeto de oferecer a mais pessoas a possibilidade de desfrutar as maravilhas da Índia. O sonho foi se tornando cada vez mais palpável, e culminou com o nascimento da Govinda Turismo, no ano de 2013, quando levamos o nosso primeiro grupo à Índia, com 27 pessoas.
A jornada foi repleta de desafios! Mas quando os dois reconhecem a missão – a de servir as pessoas com um trabalho realmente único em turismo na Índia – a caminhada fica mais leve. Em 2018, sétimo ano em que a Govinda leva grupos para a Ásia, podemos olhar para trás e afirmar com satisfação: valeu a pena!
Hoje contamos com uma estrutura de fornecedores que nos permite oferecer o que há de melhor aos nossos clientes. Esta temporada ultrapassaremos o marco de 20 grupos conduzidos e quase 400 pessoas – com as mais diversas histórias de vida, faixa etária e perfil –, satisfeitas com a experiência vivida.
Tivemos a oportunidade de acompanhar de perto histórias de mudanças internas, aprendizados e quebra de paradigmas vividas por nossos viajantes. Presenciamos até mesmo verdadeiros milagres no solo sagrado da Índia, como um passaporte perdido e magicamente encontrado! E nossos grupos são testemunha de todas essas memórias.
Somamos os nossos talentos e atuamos em múltiplas frentes. Como operadores turísticos, desenhamos roteiros e contratamos diretamente os fornecedores – transporte, hotelaria, guias locais –, orquestrando minuciosamente cada viagem. Com uma atenção criteriosa a todos os detalhes, levamos as pessoas a um contato mais próximo e verdadeiro com a essência dos locais que percorremos.
Atuamos como agência de viagens, comercializando os pacotes e dando assessoria para o viajante. Cuidado que se inicia mesmo antes da viagem, com sugestões valiosas para a sua preparação, assessoria na retirada do visto indiano, entre outros pormenores essenciais. Formatamos toda a informação necessária em nosso Guia de Viagem Completo, que cada pessoa que parte com a gente recebe em sua casa, para garantir que cada detalhe seja observado e cuidado.
Finalmente, a parte que mais encanta Rebeca e Mohan no trabalho: a de servir como guias, acompanhando os grupos pessoalmente. Eles viajam junto, conduzindo amorosamente o grupo de cidade em cidade pelas terras desses países tão ricos quanto diversos – que se tornarão a sua segunda casa. A alegria com que recebem cada grupo novo transborda de seus corações, como se fosse sempre o primeiro – ainda que esteja cada vez mais pontuado de carinhas conhecidas.
Pela paixão por viagens, por novas descobertas e pelo profundo amor às pessoas, o que a Govinda oferece é sempre baseado em nossa própria experiência. Nenhum local é incluído no programa sem que antes o tenhamos vivenciado.
Com o foco na evolução do ser humano, acreditamos que viajar – além de ser uma forma de descontração e aumento de cultura –, é uma experiência de vida com grande possibilidade de aprendizados e transformações, aquele tipo de experiência que toca o coração e preenche a alma.
A bagagem que acumulamos em todos esses anos, a alegria e o retorno fiel de nossos clientes nos dão a certeza de que estamos no caminho certo.
Seja muito bem-vindo a família Govinda!
Rebeca Angélica & Mohan Verma
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Nossa homenagem a Paramahansa Yogananda Centenário 1920 – 2020
“Escuridão pode reinar em uma caverna por milhares de anos, mas traga a luz, e as trevas desaparecerão como se nunca tivessem existido. De modo similar, não importa quais os seus defeitos, eles não são mais seus quando você traz a luz da bondade.”
Paramahansa Yogananda.
Em 19 de setembro de 1920 o mestre indiano Paramahansa Yogananda aportava em solo ocidental para abraçar definitivamente esta terra com seus ensinamentos e sua missão. Saindo de sua distante e amada Índia naqueles princípios do século XX, o jovem monge indiano partia convidado a participar de uma conferência de religionistas na cidade de Boston nos EUA.
Cumprindo os desígnios divinos através do grande Mahavatar Babaji e dos grandes que também abençoaram sua missão universal de disseminar a antiga ciência de Kriya Yoga ao mundo, o jovem monge com inequívoca vontade, determinação e amor deixou sua terra natal para alçar vôo e alcançar tantos corações espalhados ao redor do mundo.
Carregava consigo uma história de amor divino dos que o enviaram. Junto levava também os anos de treinamento aos pés de seu Guru realizado e a herança da sabedoria atemporal da Índia para destilar com praticidade e acuidade suas verdades eternas vindas de grandes sábios e profetas ao longo de eras.
Se debruçando acerca da natureza do homem e da vida, do universo material e transcendental e como viver num mundo com constantes adversidades, sofrimentos e pensamentos confusos, traz um sentido comum prático de viver no mundo e ir ao mesmo tempo além dele e suas ilusões com a condição única da receptividade espiritual.
O tema de sua palestra naquele encontro a “Ciência da Religião”, articulava fundamentos como a liberdade a natureza e conceito de Deus, da felicidade e sobre a necessidade da religiosidade prática através dos métodos científicos da Yoga para o objetivo da real experiência da religião.
Porta voz da mensagem libertadora da natureza divina do homem, Yogananda revela sua missão como avatar universal deste tempo, Premavatar encarnação do amor divino cumprindo os desígnios divinos para a elevação da humanidade e como Guru dissipador da escuridão espiritual para seus discípulos. Decifrando e apontando os pormenores das vicissitudes da condição humana.
Fundando a Self Realization Fellowship pouco após sua chegada na América apresenta ao longo das décadas de 1920 e 30 a disseminação de seus ensinamentos e mensagem fazendo a atravessar fronteiras e desbravar territórios em grande parte dos Estados Unidos.
Após deixar o corpo físico em 1952 seus ensinamentos se expandem cada vez mais mundialmente e sua onipresença através deles faz chegar a este centenário histórico como mensagem viva de amor e liberdade.
A expressiva expansão de sua obra na ressignificação da Yoga, no objetivo de identificar o Ser fazendo conhecer se a si mesmo e ao seu Criador e o plano divino do universo que vivemos, tem encontrado repouso no templo interno de cada vez mais almas.
Promovendo na experiência de cada um, a sintonia com o mestre e a mensagem divina de como estabelecer a prática da relação pessoal através da meditação Yoga.
Manifestando o ideal por ele estabelecido como objetivo de sua organização: Ensinar que o propósito da vida é a evolução mediante o esforço pessoal da consciência mortal limitada do homem para a consciência de Deus estimulando o estabelecimento de templos individuais para Deus nos lares e nos corações dos homens.
Neste ano de 2020 quando ao mesmo tempo que temos um momento presente desafiador com tantas mudanças e incertezas pelo futuro do Dharma entre as pessoas e as sociedades, igualmente refulge com mais brilho uma luz em Paramahansa Yogananda. Quem não somente é uma voz do Deus silencioso, mas é ele próprio a mensagem, como disse irmão Chidananda, presidente da SRF, a corporificação da verdade e do amor que move e que somente poderá transformar e curar.
Na primeira histórica convocação mundial on line da organização que este ano coincidiu com o ano do centenário da chegada do mestre até nós, a Self Realization e seu ramo oriental Yogoda Satsanga Society of India através de amor e serviço devocional, se afirmaram ainda mais como um farol de dedicação de seus monásticos e servidores espalhando o ensinamento a maior número de pessoas e benefício de todos.
Celebrando o marco centenário também uma cerimônia de reconsagração da chegada de Yogananda no porto de Boston foi realizada para perpetuar e atualizar nos corações e mentes esta data especial.
Desta vez na aurora do século XXI, singrou o mestre e chegou mais uma vez agora porém não estava sozinho entre uma terra estranha, mas foi recebido da forma que ele mesmo expressou em seu livro Autobiografia de um Iogue “ao enviar as vibrações de meus pensamentos, emissários de meu amor, aos milhares de kriya yogues disseminados como jóias reluzentes, através do mundo inteiro, penso com frequência, Senhor quão grande é a família que deste a esse monge.”
Autoria: Maria Beatriz
Em qualquer época do ano que você vá para a Índia, encontramos muitas cores, aromas e sabores… Mas especialmente na época em que eles comemoram o festival Diwali, a Índia fica ainda repleta de LUZES! Diwali é para os Hindus, assim como o Natal é para os cristãos! E a essência é a vitoria da forca da LUZ sob a forca das trevas…
Para experienciar profundamente este festival, uns dias antes as mulheres compram flores para fazer guirlandas com fragrância de jasmim, que elas utilizam para adornar as suas casas! Elas as enfeitam, com flores e luzes! Assim como elas se enfeitam a si próprias! Uma grande comemoração da VITORIA DA LUZ!!!
Elas também decoram a entrada das casas, fazendo lindas mandalas e as pintando com pó colorido, simbolizando BEM VINDO para a entrada da LUZ na casa delas! Milhares de casas ficam enfeitadas desta forma! Outro ritual é a troca de doces, porque um dos outros simbolismos deste festival, é o compartilhar da alegria, então as crianças vão aos vizinhos oferecer docinhos! Outro costume, é a família ir juntos ao templo, oferecer as suas orações!
E para inspirar ainda mais este festival, as mulheres compram saris novos, para usarem no grande dia! As lojas ficam lotadas! Para entrarem ainda mais no espirito desta festa!
Todos se preparando! Comidas especiais, roupas especiais! Reunião de famílias! Não é parecido mesmo com o nosso Natal! Por toda a Índia, as luzes invadem as ruas, as lojas enfeitam as suas vitrines! Todos colocando a essa boa energia para celebrar este grande festival, que é um dos mais belos da India! A alegria invade as casas, os corações! E em algumas cidades, como Delhi, acontece queima de fogos de artificio! Não importa onde vc esteja, voçê encontra pessoas celebrando a Vitória da Luz!
As vacas na Índia estão presentes na vida cotidiana. Confortáveis e a vontade passeando pelas ruelas, são presença reverenciada em cada canto e se mesclam perfeitamente na típica paisagem indiana de muitas pessoas, cores e sons.
As vaquinhas, seres considerados sagradas, símbolos da mansidão, maternidade, serviço altruísta, tolerância e força na tradição hindu permeiam a coletividade e traz para a experiência cotidiana dos indianos a força desta tradição. Assim encontramos estas qualidades na alma do povo.
Não deixamos de sentir o pitoresco no sentimento que paira no ar, quando nos deparamos com elas, e deixamos de lado a pergunta "Porque, são elas tão sagradas?" E vamos nos acostumando, e amando sua presença, e entrando no espírito local, que contagia, a medida que vamos capturando o sentido mais profundo de estar num país onde a força de uma tradição pra lá de milenar ainda se mantêm viva.
Na religião hinduísta a vaca é Devi, a mãe nutridora aquela que sustenta a vida de todas as criaturas. É também veículo das divindades que carrega sua manifestação e atributo, motivos mais do que consistentes para justificarem a sacralidade dentro da ampla diversidade de divindades do panteão hindu.
Atrelado em certa medida a importância das vacas está o Seva, tradicionalmente um relevante princípio do hinduísmo, que se traduz como o ato de ajudar e servir com a intenção de transformar este ato em ação de reverência a divindade. Isto implica em realizar um serviço sem qualquer nível de interesse pelos seus frutos, livre de condicionamentos ou desejos. Sem dúvida fonte de inspiração para todos nós.
O seva na Índia se expressa de muitas formas e podemos destacar aquele que se realiza às próprias vaquinhas, mas também encontramos o seva na ampla ação de ajuda coletiva entre os indianos, que muito frequentemente se vêem afetados por catástrofes naturais. Pequenas ou grandes ações sejam de caráter social ou religioso caracterizam o Seva como um importante aspecto multifacetário deste país milenar.
Por Maria Maria Beatriz C. de Oliveira
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